A epilepsia é como viver em um mundo onde cada piscar de olhos acaba sendo acompanhado pelo medo de uma convulsão acontecer, um sentimento que, sem dúvida, não é nada agradável para os pacientes.
A epilepsia representa um tipo de condição neurológica complexa. Mas, por conta da falta de informação, muitas vezes essa condição é alvo de muitos equívocos e estereótipos sérios, que podem acabar ocultando a sua verdadeira natureza.
Por isso, queremos compartilhar um pouco mais sobre o universo que envolve essa condição e desmistificar alguns mitos, visando quebrar barreiras e informações que não são reais.
Assim, conseguimos promover uma visão mais abrangente e informada sobre o assunto.
Então, se você tem dúvidas sobre epilepsia e gostaria de conhecer essa condição na sua forma mais natural e verdadeira, continue nos acompanhando nos próximos parágrafos.
Mitos e verdades sobre a Epilepsia
Epilepsia é uma doença mental
Mito. Um dos mitos mais persistentes sobre a condição que contribui diretamente para o preconceito, muitas vezes associado à condição, é a de que a epilepsia é uma doença mental.
Na verdade, trata-se de uma condição neurológica e não de uma doença mental. Ela envolve a ocorrência de descargas elétricas anormais no cérebro, que acabam resultando nos episódios de convulsões e em diversos outros sintomas.
Essas descargas elétricas podem ocorrer por muitos fatores diferentes. Por exemplo: lesões cerebrais, anormalidades genéticas, infecções cerebrais e muito mais.
A ideia de que a epilepsia está associada a uma doença mental pode acabar surgindo do fato de que algumas pessoas com epilepsia também possuem alguns distúrbios emocionais ou psicológicos, como ansiedade ou depressão.
Contudo, esses distúrbios são uma consequência da condição, não a sua causa.
Todas as convulsões são iguais e visíveis
Mito. Esse é outro mito bastante comum sobre a condição e que também contribui para a falta de compreensão sobre a verdade dessa condição.
Ao contrário do que muitos pensam, existem diferentes tipos de convulsões que podem estar associadas à condição. Mas nem todas são visíveis ou perceptíveis, nem pelos pacientes e nem pelas pessoas ao redor.
Ao mesmo tempo que algumas convulsões podem ser fáceis de reconhecer por conta da ocorrência dos movimentos bruscos e da perda de consciência, outras podem ser bem sutis e mais difíceis de se identificar.
Alguns dos principais tipos de convulsões associadas a quadros de epilepsia incluem, por exemplo:
Convulsões generalizadas
Essas convulsões afetam todo o cérebro e podem resultar em perda de consciência, rigidez muscular, espasmos violentos e movimentos descontrolados.
Convulsões focais
Começam em uma área específica do cérebro e podem não afetar a consciência inicialmente. Dessa forma, podem se manifestar de maneiras variadas dependendo da parte do cérebro que foi afetada.
Isso inclui movimentos involuntários de uma parte do corpo, alterações sensoriais, sensações incomuns, alucinações ou lapsos de consciência.
Convulsões de ausência
Essas convulsões podem parecer apenas como um momento de interrupção do comportamento normal do paciente, onde a pessoa fica ausente e parece estar olhando fixamente no espaço por alguns segundos, sem responder ao que está acontecendo ao seu redor.
Convulsões complexas
Já as convulsões complexas podem envolver alterações no estado de consciência e a ocorrência de comportamentos incomuns, como movimentos repetitivos, gestos automáticos ou comportamentos desorientados.
Epilepsia é contagiosa
Mito. Sem dúvida, esse é um dos mitos mais infundados e que mais contribuem para o estigma que gira em torno da epilepsia. Além disso, também perpetua a discriminação contra pessoas que vivem com essa condição.
A epilepsia não é uma doença contagiosa, ou seja, ela não pode ser transmitida de uma pessoa para outra através do contato físico, da troca de fluidos corporais ou de qualquer outra forma de interação.
Como comentamos, a epilepsia é uma condição neurológica. Isso significa que ela não é causada por nenhum agente infeccioso ou por qualquer forma de contágio.
A epilepsia é sempre hereditária
Mito. Também é mito que a epilepsia é sempre hereditária. Apesar de ser verdade que a epilepsia pode ter um componente genético em alguns casos, nem todas as formas de epilepsia passam de pai para filho.
Na verdade, a maioria dos casos de epilepsia não tem uma causa genética identificável e pode ser resultado de fatores diferentes. Por exemplo: casos de lesões cerebrais, anormalidades no desenvolvimento do cérebro, infecções cerebrais, acidentes vasculares cerebrais, tumores cerebrais, entre outros.
É verdade que em alguns casos há uma certa predisposição genética para desenvolver a epilepsia e algumas formas específicas de epilepsia têm uma forte ligação com mutações genéticas.
Contudo, muitas pessoas com epilepsia não possuem um histórico familiar da condição. Portanto, isso indica que outros fatores também podem contribuir para o seu desenvolvimento.
Pessoas com epilepsia devem evitar atividades físicas
Mito. Na grande maioria dos casos, pessoas com que sofrem com esse problema podem participar normalmente de diversos tipos de atividades físicas e sociais.
Mas elas devem tomar algumas precauções a mais e estarem sob supervisão adequada quando for necessário.
No entanto, existem algumas atividades que podem representar um risco maior para pessoas que sofrem com epilepsia, como nadar sozinho, subir em alturas perigosas ou dirigir, principalmente quando as convulsões não estão controladas.
Mas, nesses casos, o importante é consultar um médico para receber orientações individualizadas e personalizadas, bem como evitar praticar atividades perigosas sozinho.
Não tem tratamento
Mito. Outro grande mito sobre epilepsia é o de que essa é uma condição incurável e inevitavelmente debilitante.
De fato, essa pode ser uma condição desafiadora de tratar e de gerenciar com eficiência. Mas é possível tratá-la com sucesso em muitos casos.
Afinal, existe uma variedade de opções de tratamento disponíveis atualmente. Eles podem ajudar a controlar as convulsões e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes como um todo.
Com acesso a tratamentos modernos e a um suporte adequado e especializados, muitas pessoas com epilepsia podem levar vidas tranquilas e serem capazes de realizar praticamente todas as atividades, sem viver sob medo constante.
Trate a Epilepsia com eficiência
Não há como negar que para gerenciar essa condição com eficiência, é indispensável contar com a ajuda de um profissional especializado na condição.
Felizmente, com o avanço da medicina e com o desenvolvimento de tratamentos cada vez mais modernos, muitas pessoas com epilepsia podem aliviar os sintomas e promover uma grande melhoria da qualidade de vida com o tratamento certo.
Nesse contexto, o Dr. Adailton Arcanjo, neurocirurgião especializado em tratamentos de epilepsia, pode oferecer aos pacientes uma abordagem altamente personalizada e abrangente para fazer o gerenciamento da epilepsia, utilizando as técnicas e as tecnologias mais recentes.
Portanto, se você ou alguém que você conhece está lutando contra a epilepsia, não hesite em procurar orientação profissional. Entre em contato e conheça o tratamento especializado para epilepsia do Dr. Adailton Arcanjo.